BOTAFOGO

 

Oswaldo elogia protesto do time 
por salários, mas poupa diretoria

Técnico assume função de intermediário entre jogadores e dirigentes, mas garante que atraso nos pagamentos não interferiu no desempenho do time

Após o empate e a boa atuação diante do Corinthians, na primeira rodada do Brasileirão, o principal assunto no vestiário do Botafogo foram os salários e direitos de imagens atrasados do clube para com seus jogadores. O técnico Oswaldo de Oliveira assumiu uma função de intermediário entre o grupo e os dirigentes.

Durante o primeiro semestre, o Botafogo chegou até a ir a campo sem que os atletas se concentrassem na véspera, em protesto à situação de salários atrasados. O clube acabou campeão estadual após vencer os dois turnos.

Neste sábado, mais uma vez, o time teve boa atuação, mas não escondeu a chiadeira.

- Eles estão cobertos de razão, elogio a coragem que têm porque fazem isso com honestidade e dignidade. E elogio também a diretoria, que assume o problema com humildade, sabe que tem de cumprir, está se esforçando muito para isso. Estou acompanhando.

No Botafogo desde o ano passado, Oswaldo já tem bom trânsito com os dirigentes, e garante uma posição de “neutralidade” entre eles e os atletas.

- Minha função é essa porque não sou diretor nem jogador. Faço tudo para que as coisas corram bem, e a equipe se portou muito bem contra o Corinthians. Salário não interferiu nada, merecíamos a vitória com ou sem salário atrasado.

Oswaldo de Oliveira Botafogo x Corinthians (Foto: Ale Cabral / Futura Press)
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